domingo, novembro 17, 2024
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Preços em queda, ampliação de financiamento e alta da tarifa de luz impulsionam mercado de energia solar

Setor retoma ânimo nos negócios embasado em cenário favorável e na necessidade do público em reduzir custos com energia elétrica

Se no começo do ano a entrada em vigor da Lei 14.300, que determina Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (Tusd Fio B), trouxe dúvidas ao setor de energia solar, agora, o mercado fotovoltaico volta a clarear e a reluzir ao consumidor.

O cenário apresenta-se extremamente favorável a investimentos em placas fotovoltaicas para empresas e consumidores gerarem sua própria energia. O conjunto de fatores pode ser explicado por três variáveis principais: queda de preços, ampliação na linha de financiamento e aumento de 3,72% nas contas de energia elétrica para consumidores de baixa tensão pela Rio Grande Energia (RGE).

As novas tarifas começaram a vigorar na segunda-feira (19/06), já que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a Revisão Tarifária Periódica da concessionária RGE, responsável por distribuir 65% da energia elétrica consumida no Rio Grande do Sul e atender mais de 3 milhões de clientes em 381 municípios.

“Temos um contexto com preços muito interessantes pelo próprio desaquecimento do mercado, já que houve uma corrida exagerada pela antecipação das aquisições de usinas solares em 2022, antes do Marco Legal, e também pela queda do dólar. O momento de usufruir da baixa de preços é agora, aproveitando para investir numa usina com uma performance que garanta economia e sustentabilidade”, explica Paulo Magnani, diretor geral da Magnani Luz e Energia, com matriz em Caxias do Sul e filial em Torres.

Outra novidade é que os preços de painéis solares estão em ladeira abaixo (a previsão é de queda de 15%), por conta do declínio nos custos do silício policristalino, principal matéria-prima dos módulos fotovoltaicos. A justificativa encontra-se na excelente oferta deste material no mercado, pela ampliação da capacidade produtiva na China, o que garantiu a interrupção da trajetória inflacionária do insumo nos últimos dois anos.

“Com o custo cada vez mais pesado na conta da luz e as condições ideais para instalar um sistema fotovoltaico, sem retirar dinheiro do caixa, mas financiando, deslocando o valor economizado para as prestações, gerar sua própria energia elétrica é uma questão estratégica para empresas e consumidores. Uma decisão pela sustentabilidade dos negócios”, pontua Carlos Magnani, diretor de Eficiência Energética da Magnani Luz e Energia, que trabalha com a reconhecida tecnologia WEG.  

Não há dúvidas, portanto, que ainda vale muito a pena transformar os raios de sol em energia elétrica. Mesmo que, em casos específicos, a entrada em vigor do Marco Legal (Lei 14.300), desde o dia 7 de janeiro de 2023, amplie em seis meses o tempo de retorno do investimento de uma usina de energia fotovoltaica, o reflexo torna-se ínfimo. Isso é neutralizado com o novo contexto favorável e com um investimento que se dilui e não interfere nem no retorno, que se paga em poucos anos, e muito menos na viabilidade econômica.

Precursora do setor no RS, há mais de 10 anos, a Magnani orgulha-se de já ter instalado mais de 3 mil usinas de energia solar na Região Sul e em São Paulo.

Nos primórdios do setor no Brasil, o payback (retorno sobre o investimento feitochegava a 10 anos e ainda assim compensava instalar placas fotovoltaicas no telhado e em solo.

A verdade é que o Marco Legal especifica as regras do setor e, estudando o mercado, há casos em que a medida traz inclusive benefícios ou se mantém sem impactos. Informação garante decisões acertadas e afasta erros incorrigíveis. Consulte empresas qualificadas e com credibilidade que farão estudos e apontarão os melhores caminhos, com retorno no menor espaço possível.

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