quinta-feira, novembro 21, 2024
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Em um ano, recuperação de crédito dos gaúchos cresce 3,55%

Dado faz parte de levantamento do SPC Brasil realizado em março

O número de recuperação de crédito dos gaúchos cresceu 3,55% em março de 2024, na comparação com março de 2023, mostra o novo boletim do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O estudo do órgão, representado com exclusividade no Rio Grande do Sul pela Federação Varejista do RS, indica que o índice ficou abaixo da média da região Sul (5,24%) e acima da média nacional (3,42%).
 

O crescimento do indicador se concentrou no aumento da recuperação de consumidores que levaram de 1 a 3 anos (13,36%) para efetuarem o pagamento de todas suas dívidas. Em março, cada consumidor recuperado pagou, em média, R$ 2.105,30 na soma de todos os débitos que possuía. Os dados ainda mostram que 59,33% pagaram até R$ 500 de suas dívidas. A faixa etária que mais contribui para o pagamento foi dos consumidores entre 50 a 64 anos (26,25%).
 

O boletim também aponta que o número de inadimplentes do Rio Grande do Sul caiu ‐0,65% em março de 2024, no comparativo com o mesmo mês do ano passado. O estudo do SPC mostra que o índice ficou abaixo da média da região Sul (‐0,44%) e da média nacional (2,67%), mas cresceu 0,41% em relação a fevereiro.
 

A pesquisa, com dados extraídos da base do SPC em março deste ano, indica que cada consumidor negativado (dívida pendente) do Estado devia, em média, R$ 4.410,82 na soma de todas as dívidas. A maior parte, 44,73%, tem dívidas entre R$ 500 e R$ 1 mil, sendo a faixa de até R$ 500 a de maior fatia de negativados, com 30,66%.
 

Outro índice do levantamento aponta que houve acréscimo de 0,82% no número de dívidas em atraso, relação a março do ano passado. O número ficou ligeiramente acima da média da região Sul (0,78%) e bem abaixo da nacional (4,91%). Os bancos aparecem como o setor mais expressivo no número de dívidas, com 60,11% do total.
 

De acordo com os dados, do total de negativações no Estado em março de 2024, 85,69% foi de devedores reincidentes, isto é, que já tinham aparecido no cadastro de inadimplentes nos últimos 12 meses. Em março, houve uma queda de ‐8,74% no número de devedores reincidentes na comparação com o mesmo mês de 2023.

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