O Grupo Panvel apresenta mais uma vez resultados positivos no segundo trimestre de 2023, com receita de R$ 1,2 bilhões, 10,4% superior em comparação ao mesmo período do ano passado. O EBITDA ajustado foi de R$ 57,8 milhões, que representa 5,0% da Receita Bruta e alta de 3,0% em relação ao segundo trimestre de 2022. Entre os destaques para o desempenho positivo está a performance das vendas nos canais digitais, dos produtos de higiene e beleza e da marca própria da companhia.
No período, o desempenho do e-commerce reforça a posição da empresa como benchmark do segmento farma, com participação de 19,4% das vendas nos canais digitais, participação recorde na história da Companhia. “A eficiência no digital é um dos diferenciais competitivos da Panvel, fruto de uma experiência fluida e totalmente omni. Investimos no aperfeiçoamento constante dos nossos canais e percebemos que a maturação de alguns projetos ao longo do último ano, como a implantação de ferramentas de social commerce, contribuiu de forma relevante para esse crescimento”, afirma o CEO do Grupo Panvel, Julio Mottin Neto.
“O crescimento da venda e do resultado frente a uma base de comparação muito forte do segundo trimestre de 2022 reforça a qualidade de execução da Panvel”, pontua o executivo. Esse resultado veio acompanhado do décimo segundo trimestre consecutivo de ganho de market share na Região Sul do Brasil, 11,7% do mercado total, segundo dados do IQVIA.
A companhia ressalta também o aumento da venda da marca própria, que apresentou alta de 17,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Os produtos Panvel responderam por 6,9% do total das vendas das farmácias. “A marca própria é uma frente estratégica para o nosso negócio. Estamos sempre em um intenso trabalho de pesquisa e desenvolvimento de produtos e buscamos traduzir as tendências para as necessidades e preferências dos nossos clientes”, reforça Mottin. Atualmente a Panvel conta com mais de mil itens de marca própria.
Segundo o Diretor Financeiro e de Relações com Investidores do Grupo Panvel, Antônio Napp, no trimestre, a companhia ainda abriu 11 lojas, fez investimentos em logística e em tecnologia e segue com uma das mais baixas alavancagens financeiras do varejo. “Encerramos o primeiro trimestre com dívida e alavancagem baixas, equivalente a 0,9x EBITDA e melhoramos o ciclo de caixa em 11 dias. Temos fôlego para continuar investindo e crescendo, mesmo em um cenário de taxas de juros elevadas”, assegura.
Napp também reforça a margem bruta estável da Panvel em 31,0%, mesmo quando comparada a um segundo trimestre de 2022 que teve uma remarcação de preços de medicamentos acima de 10%. “Além disso, seguimos em uma fase de colheita de ganhos de produtividade, com aumento da receita média por loja e de diluição de despesas com vendas principalmente das lojas e de nossos centros de distribuição. Esse movimento tem papel importante na expansão das nossas margens ao longo de todo o ano de 2023”, explica.
Mais serviços
No mês de julho, foi anunciada a liberação por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a realização de novos testes e exames nas farmácias. Com isso, a perspectiva da companhia é ampliar essa avenida de serviços e consolidar, cada vez mais, a Panvel como um hub de saúde. “Temos estrutura para complementar nosso atendimento aos clientes. Nesse trimestre, alcançamos a marca de 574 lojas em operação – com 373 Panvel Clinic (59,8% das lojas) e 90 salas de vacinação (15,7% das lojas). Somos referência de testagens e vacinas, em serviços de saúde e estamos trabalhando para que nossos clientes tenham o mais completo atendimento que uma farmácia possa proporcionar”, afirma Napp.