Ao preservar a memória do comércio local, o Museu do Comércio ─ criado pelo Sindilojas Caxias ─ é dedicado ao resgate da memória dos imigrantes que povoaram e contribuíram para desenvolver a economia da região de Caxias do Sul, no final do Século XIX.
Para que turistas e a comunidade em geral tenham a oportunidade de conhecer esta história, o espaço estará com as portas abertas durante a Festa das Colheitas, que será nos dias 24 a 26 de fevereiro, 3 a 5 e 10 a 12 de março de 2023, no Centro de Eventos da Festa da Uva. Para participar, a entrada é gratuita.
Os visitantes são convidados a vivenciar uma viagem no tempo ao entrar na casa 9 da Réplica de Caxias do Sul de 1885, no Parque de Exposições Mário Bernardino Ramos: o Museu do Comércio. O espaço, mantido pelo Sindilojas Caxias, é uma reprodução de um Armazém de Secos e Molhados de Caxias do Sul.
Com mais de 20 anos de história, o Museu conta com um acervo que remete às antigas casas comerciais. Objetos de uso pessoal para a família dos colonizadores e para a lavoura, ferraria, utensílios, e alimentos, compõe o cenário que reproduz fielmente as conhecidas “bodegas” da época em que os imigrantes chegaram à cidade.
Serviço
O Sindilojas Caxias vai realizar o atendimento no Museu do Comércio, durante a Festa das Colheitas 2023, nas sextas, das 14 às 22 horas, e nos sábados e domingos, das 10 às 22 horas.
Sobre o Museu
O Museu do Comércio, inaugurado em 2000, na Gestão de Ricardo Golin e repaginado por Ivanir Gasparin, retrata um Armazém de Secos e Molhados de Caxias do Sul no final do Século XIX, que permite aos turistas e comunidade ter contato com peças que relembram a trajetória histórica do comércio de Caxias do Sul. O Museu conta com um acervo de objetos, móveis, ferraria, chapéus e alimentos: uma reprodução de um estabelecimento comercial da época em que os imigrantes iniciavam as atividades econômicas em Caxias do Sul.
Histórico do comércio em Caxias do Sul
Com a chegada dos imigrantes italianos à Serra Gaúcha, a partir de 1875, a economia local começou a se estruturar, com a agricultura e o comércio. Os colonos produziam tudo o que fosse possível em casa, para a própria subsistência. Para adquirir outros alimentos e produtos de necessidade da família, utilizavam o sistema de troca, que deu início ao comércio. Três anos depois, logo no início da organização e povoamento da Colônia Caxias, havia 10 armazéns de Secos & Molhados na sede, além de outras 85 casas comerciais espalhadas pelos travessões e léguas para uma população de 3.849 habitantes.
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